terça-feira, 7 de maio de 2013

A vingança do diabo aka Pumpikinhead, por que a vingança nunca foi tão brutal!

Ed Harley ( Lance Henriksen ), vê toda a sua vida mudar quando seu filho é atropelado por um motociclista inconsequente que foge do local deixando o pobre garoto para morrer sozinho. Em meio a dor ele se lembra de uma criatura que viu pela janela de sua casa quando era pequeno. Uma criatura nascida do ódio e da vingança. Um ser gerado do pecado mais puro, cruel e sádico Pumpikinhead levará o terror e a morte aos responsáveis pela morte do garoto. Porém, invocar os seres do inferno sempre tem um preço muito alto e terrível  e o preço seria a alma imortal de Ed Harley.

Faz algum tempo que não vejo um filme tão emocionante! Quer dizer ele mexe com os sentimentos de quem o assiste, é impossível não odiar esses idiotas que, além de atropelarem o garoto, ainda fogem sem prestar socorro. Você diz para si mesmo que se fosse o pai do garoto faria a mesma coisa! 

Personagens marcantes, enredo meio fraco e um clima perverso e sombrio são marcas registradas desse filme. Florence Schauffler deu um show de atuação como a bruxa  Haggis, com aquele jeitão morto vivo contemplativo e ao mesmo tempo maligno que com certeza causou belos calafrios em muitos espectadores. Lance Henriksen não ficou pra trás e sua atuação como um pai desesperado e vingativo realmente convence. Eu achei até real esse sentimento que ele tentou passar, logico que quando ele se arrepende e tenta salvar os jovens ficou meio forçado mais valeu a pena. Ele é um bom ator com um extenso currículo nas costas, alguém lembra do filme vampiros de John Carpenter?

Eu achei terrivelmente forçado as ações do grupo de jovens rebeldes. Quer dizer, depois do atropelamento, o irmão motoqueiro mais velho Joel (John D'Aquino) que é o responsável pelo acidente, corre para uma casa de campo, que não fica claro se é deles ou se simplesmente acharam uma boa ideia invadir. Lá ele impede um casal de amigos, os mesmos que ficaram cuidando do garoto enquanto
Joel fugia, de ligarem para pedir socorro e os tranca em um armário  Depois da morte da evangélica perturbada ao estilo a noite dos mortos vivos, Kim ( Kimberly Ross ), que por acaso foi uma das mortes mais legais do filme, ele os tira do armário e o casal sai numa boa como se nada tivesse acontecido e tratam logo de tentar sobreviver.

Outra coisa que achei bem interessante no filme foi a ligação entre o Ed Harley e a criatura. Ed é obrigado a experimentar e ver cada morte que o demônio causa e isso acaba mexendo bastante com o psicológico do cara. Haggis realmente foi inteligente, pois Ed não pode voltar atrás e matar a criatura sem matar a si próprio  pois ela é ele e vice e versa!

Sobre a criatura tudo que posso falar é que ela e realmente brutal! Virtualmente invencível e com a força de doze homens, ela levanta um cara em uma moto com uma unica mão em uma cena, este demônio protagoniza cenas de dar água na boca. Ele possui uma crueldade impar e parece se divertir bastante com suas vitimas, usando artimanhas criativas para matar um por um sem pressa alguma. 


A direção ficou por conta de Stan Winston, que futuramente viria a dirigir um curta chamado Ghosts com o falecido rei do pop Michael Jackson. Roteiro criado pela dupla Gary Gerani e Mark Patrick Carducci. O filme teve mais três sequencias que são: Pumpikinhead 2 O retorno em 1994, Pumpikinhead 3 De volta das cinzas em 2006 e Pumpikinhead 4 Maldição Sangrenta em 2007.  Elas foram bem mais fracas que o original. Em breve falarei sobre cada um delas aqui no Dead Hour.

Assistam se puderem, filme ultra recomendado, um clássico oitentista de horror!



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